Em setembro de 2013 a Cia. Fragmentos recebeu a feliz notícia de que foi aprovado o edital para Gravação de 1º Álbum através da Cooperativa Paulista de Teatro na qual a Cia. está cooperada enquanto grupo e recebe apoio jurídico, artístico e burocrático. O título inicial do projeto: Bando Mascarados e Nus ( dado pela cantora e atriz fundadora do projeto Adriane Lopes) teve que ser alterado e já encontramos um título novo, que em breve será divulgado.
A vontade de unir artistas da música e artistas da área do teatro a fim de pesquisarem juntos sonoridades e percepções da América Latina como um todo foi o que sempre motivou o grupo: origens primitivas, nossa ancestralidade, oralidade e nossas ramificações atuais. O livro norteador deste projeto é o conhecido livro do escritor Eduardo Galeano que fala de forma irônica a verdade oposta a TUDO o que nos ensinaram na escola esclarecendo e sensibilizando o coração mais ignorante de nossa história.
Este projeto de pesquisa poética coletiva e colaborativa teve início em março de 2013 sob a coordenação de Adriane Lopes e com os artistas Rafael Tosta, Moisés Ameno, Gabriel Gaier, Felipe Guterres e Nicolás Salaberry. Tivemos a contribuição nas pesquisas com o músico pesquisador Klaus Wernet, o ator Luian Borges, o professor Paulo Maia e o violonista Elias Araújo até maio de 2014.
Atualmente seguimos com a pesquisa do trabalho entrando em contato com melodias e poetas que nos tem feito refletir sobre a Grande Ciranda em que estamos inseridos e a necessidade faminta de expormos nossas mitologias pessoais. Em resumo, abarcando a fantasia enquanto "estética revolucionária". (Quando me refiro a fantasia defino no sentido de lúdico, como a poesia a arte, o frêmito de vida divina que encontramos em Hilda Hilst, Mário Quintana, Mário de Andrade, e tantos outros poetas. Os pés estão já mais enraizados em conceitos-práticos de Paulo Freire, Augusto Boal, Darcy Ribeiro, Ismar Soares ( Criador da EDUCOM), Rubem Alves, José Pacheco ( Escola Democrática), Waldorf, De Rose, e outros que repensam as formas de nos relacionarmos uns com os outros e com o meio em que vivemos.
Acredito que sensibilizando o ser e pondo-o em questão às realidades impostas. O indivíduo hoje tem acesso a entender a importância e o poder que ele carrega em suas mãos, enquanto corpo e consciência. Estamos vivendo na experiência desta geração que está vindo a criação de nossas realidades do micro cosmos ao macro. Podendo reivindicar o passado de forma criativa no presente, na ação da pessoa física. Estamos assumindo nossas responsabilidades cósmicas. Não há mais possibilidade de preconceito, injustiça, violência e hipocresias. A sujeira não pode mais ficar embaixo do tapete. É preciso nos conectarmos com os 50 poemas. Por que o resto, como diria Artaud, não somos nós.
Este é o ponto que acredito termos chegado após toda esta vivência de quase 2 anos de processo colaborativo.
A Cia. Fragmentos Teatrais está produzindo este trabalho tendo como representante oficial a atriz Adriane Lopes.
Os shows estão previstos para setembro de 2014.
Aguardem mais informações!
A vontade de unir artistas da música e artistas da área do teatro a fim de pesquisarem juntos sonoridades e percepções da América Latina como um todo foi o que sempre motivou o grupo: origens primitivas, nossa ancestralidade, oralidade e nossas ramificações atuais. O livro norteador deste projeto é o conhecido livro do escritor Eduardo Galeano que fala de forma irônica a verdade oposta a TUDO o que nos ensinaram na escola esclarecendo e sensibilizando o coração mais ignorante de nossa história.
Este projeto de pesquisa poética coletiva e colaborativa teve início em março de 2013 sob a coordenação de Adriane Lopes e com os artistas Rafael Tosta, Moisés Ameno, Gabriel Gaier, Felipe Guterres e Nicolás Salaberry. Tivemos a contribuição nas pesquisas com o músico pesquisador Klaus Wernet, o ator Luian Borges, o professor Paulo Maia e o violonista Elias Araújo até maio de 2014.
Atualmente seguimos com a pesquisa do trabalho entrando em contato com melodias e poetas que nos tem feito refletir sobre a Grande Ciranda em que estamos inseridos e a necessidade faminta de expormos nossas mitologias pessoais. Em resumo, abarcando a fantasia enquanto "estética revolucionária". (Quando me refiro a fantasia defino no sentido de lúdico, como a poesia a arte, o frêmito de vida divina que encontramos em Hilda Hilst, Mário Quintana, Mário de Andrade, e tantos outros poetas. Os pés estão já mais enraizados em conceitos-práticos de Paulo Freire, Augusto Boal, Darcy Ribeiro, Ismar Soares ( Criador da EDUCOM), Rubem Alves, José Pacheco ( Escola Democrática), Waldorf, De Rose, e outros que repensam as formas de nos relacionarmos uns com os outros e com o meio em que vivemos.
Acredito que sensibilizando o ser e pondo-o em questão às realidades impostas. O indivíduo hoje tem acesso a entender a importância e o poder que ele carrega em suas mãos, enquanto corpo e consciência. Estamos vivendo na experiência desta geração que está vindo a criação de nossas realidades do micro cosmos ao macro. Podendo reivindicar o passado de forma criativa no presente, na ação da pessoa física. Estamos assumindo nossas responsabilidades cósmicas. Não há mais possibilidade de preconceito, injustiça, violência e hipocresias. A sujeira não pode mais ficar embaixo do tapete. É preciso nos conectarmos com os 50 poemas. Por que o resto, como diria Artaud, não somos nós.
Este é o ponto que acredito termos chegado após toda esta vivência de quase 2 anos de processo colaborativo.
A Cia. Fragmentos Teatrais está produzindo este trabalho tendo como representante oficial a atriz Adriane Lopes.
Os shows estão previstos para setembro de 2014.
Aguardem mais informações!
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